Por Adalberto Day
“Saudade palavra triste quando se perde um grande Amor...meu
primeiro Amor foi como uma flor que desabrochou e logo morreu”...
Foto: Adalberto Day |
Tenho saudades do tempo que o tempo era outro de romantismo,
de confiança no ser, e não no ter. Saudades quando humano era humano, saudades
da vila, das casinhas, da troca de gibis, jogar bilboquê, Kilica (Bolinha de gude). pião no meio
da rua, banhar-se em um ribeirão sem poluição, do Tapume, da Churrascaria do Zé Silvino.
Foto: Adalberto Day |
Saudades do Majestoso Hotel
Holetz em Blumenau.
Centro Histórico
Foto: Adalberto Day |
Foto: Adalberto Day |
Do centro histórico, da igrejinha São Paulo
Apóstolo, tudo descaracterizado pelos insensatos donos do poder. Saudades
quando o professor era valorizado, respeitado, até as autoridades...
Foto: Adalberto Day |
Saudades
dos natais e do São Nicolau, do bombeiro, meu amigo e querido pai.
Lançadeira
Foto: Adalberto Day |
Saudades da cuca da Oma, do tear ao ruído das
lançadeiras...Tec...tec...tec...tec, da sirene para alertar a entrada
dos colaboradores da E.I. Garcia, das pescarias, das piavas e carás.
Saudades do clube 12 e do bairro, o Anilado Amazonas,
Foto: Adalberto Day |
do seu
magnifico e belo estádio que foi aterrado impiedosamente pelo “progresso” ou da
covardia de alguns dirigentes da Artex.
Foto: Willi Sievert reprodução Adalberto Day |
Saudades do Apito do Trem conduzido
pela Macuca, que os “futuristas” destruíram em 1971. Saudades dos amigos, das
primas que hoje...deixa pra lá. Saudades de apanhar no galho as goiabas,
tangerina, araçás, pitangas, das festas Juninas de São João e São Pedro e
desfiles pelas ruas, da fogueira, da pipoca, pinhão, quentão e premiação. Saudades
do "desfile do papai Noel do agaême".
Saudades do antigo colégio Luiz Delfino e São José, do
cavalo Petiço, do Cavalinho Branco, da antiga Ponte Preta, do Sr. Russo e da
Rua 12.
Foto: Adalberto Day |
Saudades do Cine
Garcia, Busch, Blumenau. e Cine Mogk
Saudades das janelas abertas e portas destravadas, saudades
quando o pinico não era o prédio do
congresso, e da esplanada. Saudades de quando se fazia por amor,
jogar
futebol, trabalhos comunitários, vereadores, hoje tudo interesses
econômicos,
Saudades quando vermelho era cor do sangue do brio e não da ideologia...
Saudades quando o homem não tinha vergonha de ser honesto e virtude era
dever
não obrigação. Saudades do “Pick-up da frigideira” ( Rádio Clube (Nereu) “A vida com alegria é outra coisa” apresentado por Nelson Rosembrock) do Programa Preto no Branco comandada pelo Lazinho, A Hora do Rei, Bandas e bandinhas, do repórter Catarinense e Esso. Saudades do Olímpico campeão, Guarani, Vasto Verde e Palmeiras, Saudades do galo Rodolfo Sestrem “Tempo e Placar no Dêba”, Só porque hoje é sábado, Blu é uma parada. Saudades da confeitaria Tonjes, da TV Coligadas Canal 3 das Lojas HM – Hermes Macedo e Prosdócimo.
Saudades das pandorgas/pipas que eram confeccionadas e soltas pelo Tio Alberto no morro do doze.
Saudades da saudade, mas que o amor ainda existe.
Saudades das pandorgas/pipas que eram confeccionadas e soltas pelo Tio Alberto no morro do doze.
Saudades da saudade, mas que o amor ainda existe.
Saudades da palavra, da honra da simplicidade, da humildade,
das estrelas cadentes, do luar e do sertão. Saudades da gruta Nossa Senhora da
Glória, saudades da Marcha do Esporte comandada por Tesoura Jr. Na Prc4 Rádio
Clube de Blumenau.
Na realidade saudades e orgulho de ter vivenciado tudo isso...