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sábado, 22 de março de 2014

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Esporte - Resiliência

RESILIÊNCIA


Dizer que o resultado do jogo contra o Figueirense pode ser derradeiro para as pretensões do Metropolitano no Campeonato Catarinense não é uma verdade. As pretensões verdes no campeonato estadual sempre foram buscar a vaga na série D nacional. O que, convenhamos, o time conseguiu com louvor. E eu ainda acredito que, de forma velada, alguns dirigentes e até alguns torcedores menos otimistas ainda contentassem-se com a permanência do Metrô na primeira divisão do futebol do estado. Bem, fato é que o time de Blumenau figura no quadrangular final, e uma vez entre os 4 finalistas o céu é o limite.

O Metrô estreou nas finais empatando na Arena Joinville com o time local. Bom resultado. Na sequência recebeu o Figueirense no Sesi e deixou a vitória escapar por pouco. Aí então vieram os dois jogos trágicos contra o Criciúma. No sul do estado derrota por 1 a 0, com a validação de um gol onde 4 jogadores do Tigre estavam em posição irregular. A comissão de arbitragem jura que foi um erro corriqueiro de jogo e a gente finge que acredita. No domingo passado o Sesi estava vestido para a revanche. A vontade de dar o troco no Criciúma, recheada de indignação, cegou a pontaria dos atacantes do Metropolitano. Simplesmente bizarro o desempenho dos avantes verdes. O mesmo não se pode dizer sobre os jogadores do time de Antenor Angeloni. Criciúma 4 a 0.   


Agora a situação é muito complicada. Os dois últimos resultados e a projeção dos números anestesiaram os ânimos dos torcedores de Blumenau. O matemático Valdir Medeiros aponta apenas 5% de chances do clube blumenauense se classificar para a grande final. Jogar no Estreito nunca é fácil, ainda mais sob esta situação de pressão. Perante todas essas circunstâncias, é chegado momento de superar as adversidades, sobrepor os obstáculos. É hora de mostrar resiliência. 

Alessandro, o líder do time verde.

PARA INGLÊS VER

O exemplo da semana para o Metropolitano vem da Inglaterra, mais precisamente de Manchester. Na quarta-feira o Manchester United recebeu o Olympiacos, da Grécia. Foi o jogo da volta, válido pelas oitavas de final da Champions League. Uma semana antes o time grego havia vencido os ingleses pelo placar de 2 a 0, no estádio Georgios Karaikaskis. Sob a desconfiança da imprensa inglesa e da própria torcida, o Manchester United subiu ao gramado do Old Trafford e aplicou 3 a 0 no time de Atenas. Destaque para o atacante holandês Robin Van Persie, que marcou os três gols dos Reds. Pure Overcoming!     

Van Persie correndo para seu free hugs.

A EUROPA VAI FICAR PEQUENA

Falando em Champions League,  nesta sexta saiu o sorteio das quartas de final da competição. Na Espanha Barcelona e Atlético de Madrid protagonizarão o único clássico dessa fase com clubes do mesmo país. O outro espanhol remanescente no campeonato, o Real Madrid, reencontra o seu carrasco do ano passado, o Borussia Dortmund. A sensação PSG, do craque sueco Zlatan Ibrahimovic, desafia o Chelsea, do polêmico José Mourinho. E para fechar, o clássico que já decidiu a Champions, Manchester United X Bayern de Munique. Em 1999 quem se deu melhor foi o time inglês, à época capitaneado por David Beckham. Dificilmente Pep Guardiola e seu Bayern, o time que joga o melhor futebol no mundo hoje, permitirão que a história se repita.  
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Segurança - O cidadão e a Justiça: proximidade e distância


A relação do cidadão com a justiça sustenta um dos pilares fundamentais que permitem o convívio do ser humano em sociedade. Como seres egoístas que somos, aprendemos que não é possível ignorar a vontade alheia, porque isso só nos prejudicaria. Decidimos então criar uma equipe, uma equipe cada vez mais globalizada, cujas fronteiras se vão desvanecendo, dia após dia, e buscamos o progresso e a felicidade.

O nosso egocentrismo impede, no entanto, que não haja conflitos. Alguns assumem a forma de litígios (aqueles que vão parar aos tribunais), e outros ainda, nos casos extremos, atingem o estatuto de litígios criminais. E como evoluímos! Desde o tempo da Lei de Talião “olho por olho, dente por dente”, passamos por sucessivas etapas evolutivas, até chegar a uma lei penal mais preventiva e ressocializadora, bem como para um processo penal mais estruturado e equitativo. Mas o que mais impressiona é ainda o caminho que está por percorrer.

E a melhor forma de constatar quais as principais carências que desvirtuam a realização da justiça, será porventura o contato do cidadão comum com o sistema judiciário. Como se relaciona o cidadão com um processo-crime? Relaciona-se, por exemplo, através da delegacia de polícia, ou através da audiência de instrução e julgamento.

Debrucemo-nos um pouco mais sobre a audiência: esta não é um encontro informal de trabalho, entre partes adversas, mas sim um debate democrático sujeito a rigorosas regras, que distribuem a palavra pelas partes de forma equitativa, capacitando o juiz de proferir uma decisão que atribuirá a justiça ao caso concreto.

Mas o que pensará o cidadão que comparece à sessão (seja como vítima, acusado, ou testemunha), que investiu um dia de trabalho para servir a justiça, e se depara com adiamentos provenientes de regras processuais que desconhece? Ou com intermináveis minutos de espera para que a audiência comece; ou por a vítima ter de conviver na mesma sala de espera com o agressor que tanto sofrimento lhe causou; ou o acusado se deparar nesta mesma sala com a fúria de familiares e amigos da vítima, escolhidas por esta como testemunhas.

A vítima irá contar novamente a sua história, não se recordando por quantas vezes já o fez e a quantas pessoas. A testemunha, procurará no canto mais ermo e distante da sua memória, num esforço quase heroico, aqueles fatos que aconteceram há tantos anos e que só agora estão a ser julgados. O acusado inocente lamenta a cada dia o dano que aquele processo já provocou na sua vida. O acusado culpado, esfrega as mãos de contente porque o processo está quase a prescrever.

Entre incontáveis outros constrangimentos, a Justiça, ao mesmo tempo que vai progredindo, descredibiliza-se diariamente.

Mas não é isto causa justificativa para a conformação. Compete aos agentes judiciais prosseguir no esforço de modernização e humanização do sistema, afastando a ideia de que por serem funcionários públicos, estão alheios às necessidades de eficácia e até de competitividade normalmente associadas ao setor privado. Compete, claro está, aos cidadãos, prosseguirem no seu contributo para a realização da justiça, não faltando injustificadamente às sessões; e com a força do seu voto, exigirem mais e melhores condições para a administração da justiça.

Os tribunais são órgãos soberanos, que administram a justiça em nome do povo. Isto não significa que seja um setor corporativo e fechado da sociedade! Pelo contrário, deve estar progressivamente mais preparado para acolher o cidadão, que legitimamente exige boa justiça, porque para ela contribui com os seus impostos.

1ª. 2ª e 3ª Imagem: Reprodução
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Sociedade e Política - O fim do WhatsApp, NetFlix e Skype pelo Marco Civil da internet

Por Camilo Telles – TellEsfera

A forma como você usa a internet, o peso do acesso no seu bolso e o futuro da rede é assunto de uma das atuais batalhas entre o Poder Executivo federal e o Congresso Nacional. É uma parte do Marco Civil da Internet: a neutralidade da rede.

Atualmente, no Brasil, seu provedor de internet não bloqueia seu acesso a um determinado conjunto de serviços, nem pode tornar o uso de uma rede social pior que outra. Isso é neutralidade da rede: significa a inexistência de discriminação sobre o que se trafega. A neutralidade da rede não está relacionada com a velocidade contratada.

A empresa de telecom deve ter o direito de cobrar de forma diferenciada por ofertar uma internet mais rápida ou mais lenta. Se cair a neutralidade você poderá contratar 10 Mb de internet que não permite acesso a um serviço como Skype. De acordo com a neutralidade, depois de contratado um serviço de internet com uma determinada velocidade, o seu uso não deve ser discriminado. Foi este princípio que tornou a internet o berço de tanta inovação nos últimos 20 anos.

É por causa da neutralidade da rede que empreendedores, no mundo inteiro, podem ter ideias inovadoras sobre como usar a internet. Mas será que algum empreendedor teria motivação para inovar sabendo que a empresa de telecom poderia, a qualquer momento, bloquear o serviço que ele criou? Ou seja, o fim da neutralidade da rede também implica o desincentivo para o surgimento de novos e inovadores serviços.

Caso a neutralidade caia, no futuro você poderá comprar um pacote de dados da sua operadora de telefonia celular sem WhatsApp, pagando mais barato, ou com WhatsApp, pagando mais caro. Poderá ficar limitado a um serviço de filmes próprio da sua operadora de internet residencial ou pagar um pacote adicional para ter acesso ao YouTube. Talvez nem possa mais fazer uma chamada via Skype/Viber ou Hangout para um parente no exterior.

O Marco Civil da Internet afeta diretamente seu estilo de vida. Como o deputado que você colocou no Congresso vai tratar deste assunto?

Coluna publicada no jornal A Tarde em 19/Mar/2014 
Créditos das Imagens:
1ª e 2ª Imagem: Reprodução

sexta-feira, 21 de março de 2014

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Cultura Popular - Mania de Abrasileirar


Todos sabem que não é de hoje que se costuma abrasileirar tudo que é possível.

Não estou falando do “jeitinho brasileiro” que causa vergonha às pessoas de bom caráter e boa conduta. Mas falo das expressões de um modo geral. Estou me referindo à mania que o brasileiro, de um modo geral, tem de adaptar, dar as características brasileiras às coisas que importa das outras culturas.

Esse movimento é muito comum nas “traduções” dos títulos de filmes e seriados. No abrasileiramento dessas traduções, se tenta contar a história pelo título, e acabamos beirando o ridículo.

No clássico "A Noviça Rebelde", trama na qual a protagonista não lidera uma rebelião no convento, o título original (The Sound of Music) poderia ser traduzido como "O Som da Música”.

Recentemente a trilogia “Se Beber, Não Case” (The Hangover), deixou passar o título de “A Ressaca” que também teria grande apelo comercial. “A Ressaca” foi a tradução utilizada para outro longa hollywoodiano (Hot Tub Time Machine) que na tradução livre deveria ser intitulado algo como "Banheira Máquina do Tempo".

Até o infantil "Putz! A Coisa Tá Feia" (The Ugly Duckling and Me!) quase passou a adotar um palavrão em seu título brasileiro.

No mais recente abrasileiramento de títulos, a Record que comprou os direitos de transmissão na TV aberta do seriado “Breaking Bad”, anunciou seu novo produto como “Breaking Bad – A Química do Mal”, para desespero geral dos fãs.

Quem adapta o nome de filmes e seriados para o mercado brasileiro é o departamento de marketing das distribuidoras. A primeira opção geralmente é a tradução literal. Mas devido ao uso de expressões típicas de cada língua, muitas vezes essa não é a melhor saída. Nesses casos o pessoal do marketing lê a sinopse, assiste ao trailer e, se possível, assiste ao filme antes da estreia. O título então deve se adequar ao gênero (ação, comédia, drama etc.) bem como ao seu público-alvo. Depois as ideias são apresentadas ao departamento comercial e à diretoria, que aprovam ou fazem novas sugestões.

Mas nem só de títulos sofre o abrasileiramento. Outro dia, num supermercado de Blumenau me deparei com uma placa de promoção de MUÇARELA, sendo que desde que me recordo de geralmente se utiliza o termo MUSSARELA. O termo é derivado do italiano MOZZARELA, diminutivo de mozza, que nos dicionários de lá, significa “leite de búfala ou vaca talhado com sp. do fungo denominado Mozze”.

O que poucos sabem, é que de forma geral, existem regras para se abrasileirar os termos importados de línguas estrangeiras, atentadas pelo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras (VOLP-ABL).

No caso das variantes dos termos originários da língua italiana, os duplos “zês” no português tupiniquim é substituído por “ç”. Assim “CARROZZA” virou “CARROÇA”, “PIAZZA” virou “PRAÇA” e “MOZZARELA” virou “MUÇARELA”. E muçarela é a grafia adotada nos dicionários Aurélio e Aulete. O termo mussarela, portanto, é um erro popular que o uso consagrou.

O que vale nesses casos então é sempre que possível, consultar o Pai dos Burros, o bom e velho dicionários. Ou em tempos que vivemos conectados, vale também a consulta ao Pai dos Burros Modernos, o Google.

Créditos das Imagens:
1ª e 2ª Imagem: Reprodução
3ª Imagem: André Rene Alves
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Poesia - Caminho do crescimento


Somos seres contraditórios,
cheios de atos falhos
muitas vezes ilusórios
sempre a procura de atalhos.
Só não devemos ficar sem esperança,
e sim...nos entregarmos na carreira,
agindo cheios de confiança
e na boca uma palavra verdadeira!
Pois perdoado é o ato falho
e até o trabalho em frangalho,
mas uma vida sem orvalho
não dura como o carvalho!

Imagem: Reprodução

quinta-feira, 20 de março de 2014

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Entretenimento - Aquecimento Para a 4ª Temporada de Game of Thrones - Parte 2: Curiosidades da Produção


Mais de 180 dias de filmagens com locações em 4 países, 600 páginas de roteiro e uma das maiores equipes e elencos da televisão mundial. Você imaginava que era fácil transcrever os livros da George R. R. Martin para a tela da sua TV? Então continue lendo a parte 2 do nosso aquecimento para a 4ª temporada de Game of Thrones para descobrir com quantos cavalos se faz uma série épica.


Clique aqui e veja a parte 1, que introduz o fantástico universo de GoT  e não economiza em adjetivos para explicar porque os livros e a série são obras inigualáveis.

George R. R. Martin já foi procurado por alguns produtores de cinema com propostas de adaptação dos livros As Crônicas de Gelo e Fogo, mas sabiamente recusou tais propostas, afinal, a correria de uma filme não conseguiria adaptar com dignidade todos os detalhes da trama. Felizmente, em 2007 Martin cedeu às pressões da HBO, que adquiriu os direitos para a produção da série de TV. Martin atua como coprodutor, roteiriza um episódio por temporada e presta consultoria criativa em geral, mas o crédito por fazer o fogo e o sangue jorrarem das páginas dos livros para TV são de David Benioff e D. B. Weiss, que atuam como produtores e roteirizam a maioria dos episódios das temporadas.

Martin, Weiss e Benioff: Reprodução.

 Apesar da contratação de Benioff e Weiss ter sido em 2007, uma greve de roteiristas atrasou um pouco o andamento das coisas e o episódio piloto só foi autorizado pela HBO em junho de 2008, após isso, uma extensa fase de pré-produção teve início, na qual foram visitados em torno de 40 países até encontrarem as locações mais adequadas, a contratação do elenco também não foi fácil e as filmagens somente iniciaram em julho de 2010.

Produção e Locações


Um dos motivos do sucesso de público e crítica da série é a produção com qualidade cinematográfica, e não é para menos, apenas o episódio piloto custou 20 milhões de dólares, a primeira temporada teve um custo total de US$ 60 milhões e, segundo os produtores, o orçamento aumentou 15% por ano, o que daria um custo de mais de US$ 91 milhões para a quarta temporada. Sem dúvidas este orçamento milionário está sendo muito bem utilizado, basta notar os detalhes em cada armadura ou espada, a superprodução dos banquetes e batalhas e a diversidade de locações.

Muitas das cenas de Game of Thrones são filmadas na Irlanda do Norte, que inclui a parte de Winterfell e o norte em geral, as florestas, as Ilhas de Ferro, um pouco da muralha e, inclusive, Vaes Dothrak, a cidade sagrada dos Dothraki, que aparece na primeira temporada. Alias o povo Dothraki contribuiu bastante para o alto custo da série na primeira temporada, pois além da criação de um idioma específico, foram utilizados mais 200 cavalos na produção, o que representou um grande desafio logístico.

Locações na Islândia, Marrocos, Irlanda do Norte e Croácia: Reprodução.

Porto Real, a capital dos sete reinos, teve suas cenas filmadas em Malta na primeira temporada e na Croácia a partir da segunda, que também serviu de cenário para a cidade de Qarth. O Marrocos foi palco do núcleo de Daenerys na terceira temporada, sendo cenário para a Baía dos Escravos, que continua também na quarta temporada. As cenas das Terras de Sempre Inverno (Além da Muralha), que na primeira temporada não eram muitas e foram filmadas em estúdio, a partir da segunda temporada passaram a ser filmadas na Islândia (não consigo pensar em lugar melhor!), a equipe chegou a enfrentar temperaturas de -35 graus Celsius, mas o resultado são as belíssimas paisagens geladas vistas na série.

Elenco


O ator Peter Dinklage (Tyrion Lannister) foi a primeira escolha para o elenco da série, nem houve testes para o papel, Martin e os produtores sabiam que ele era a escolha certa, além disso, de quebra Peter ainda indicou sua amiga Lena Headey para interpretar Cersei Lannister, mas não foi assim tão fácil para todos, as personagens Daenerys Targaryen e Catelyn Stark chegaram a ser interpretadas por outras atrizes no primeiro piloto gravado e Emilia Clarke e Jennifer Ehle só foram escolhidas praticamente no apagar das luzes, sendo que, no caso de Emilia ainda houve revolta de alguns fãs por escolherem uma atriz de cabelo escuro para interpretar Dany, mas acredito que hoje todos já se renderam ao talento e beleza de Emilia.

Emilia Clarke já declarou que poucas pessoas a reconhecem devido a cor de seu cabelo, ela já disse em entrevista que “por causa do cabelo, eu pareço muito diferente. E também não estou sempre andando a cavalo ou sendo estuprada. Ui! Peguei pesado. (risos)”. Emilia e alguns atores da série como Kit Harrington (Jon Snow), tiveram de assinar um contrato com uma cláusula específica de nudez, não foi o caso de Lena Headey, que na cena de sexo que protagonizou no primeiro episódio estava de roupa e já utilizou dublês de corpo para outras cenas de nudez, bem, quem já leu o quinto livro sabe o que aguarda a Rainha Cersei, então, fica uma incógnita sobre como eles produzirão a sequência de nudez mais importante da personagem quando chegar a hora de adaptar este livro.

Peter Dinklage, Emilia Clarke, Lena Headey e Kit Harrington caracterizados e na "vida real": Reprodução.

Um dado interessante sobre o elenco é que muitos atores optaram por não ler os livros para não terem conhecimento antecipado sobre o que acontecerá com seu personagem e evitar que isso afete sua atuação. Já George R. R. Martin afirma que lhe corta o coração saber que alguns personagens vão morrer e que os atores não fazem a menor ideia.

O Futuro da Série (e dos livros)


George R. R. Martin não tem uma saúde de ferro, com 65 anos de idade, sofre de problemas cardíacos e já foi hospitalizado algumas vezes, por isso, como uma espécie de garantia, ele contou para os produtores Benioff e Weiss como imagina o final da saga, no entanto, uma reportagem da revista Vanity Fair publicada nesta semana revelou que provavelmente a série termine antes dos livros. Os produtores esperam realizar 7 ou 8 temporadas, ou seja, a série continuaria até 2017 ou 2018, enquanto Martin declarou que dificilmente o sexto livro será publicado antes de 2015 e como ele tem levado em média de 4 a 5 anos entre um livro e outro, podemos esperar o sétimo livro lá para 2020 (isso se forem mesmo 7). Cada vez mais eu concordo com os músicos comediantes Paul and Storm, “Please, George, write like the wind!



Write Like The Wind – Por Paul and Storm (resume o sentimento de muita gente)


Clique nos links e veja os próximos artigos:
Parte 4 – História, Ciências Políticas e Teologia

quarta-feira, 19 de março de 2014

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Sociedade - Violência Doméstica - O que deus uniu o Homem não separa!


Um dos fundamentos que norteiam o Humanismo Secular é a Justiça Social e uma das profissões que mais a sintetizam é o Serviço Social. Vi diversas situações onde a autointitulada “moralidade da fé” se sobrepõe sobre o respeito e direitos do indivíduo.

Sempre fiquei curioso em saber qual seria a percepção do Serviço Social em relação a esta temática. Para tanto conversei com o Assistente Social Ricardo Bortoli que por suas experiências em situações de fragilidade social seria a pessoa certa para responder às nossas questões.

Segue também uma tentativa de por uma luz sobre um tema que cerceia nosso cotidiano e que, porém, nem sempre nos damos conta da sua complexidade.

(Fabiano Uesler)

Ricardo Bortoli é Mestre no Programa de Pós-graduação em Sociologia na Universidade Federal do Paraná. Possui graduação em Serviço Social pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB) (2000) e especialização pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Foi Assistente Social na Secretaria de Segurança Pública do Estado de Santa Catarina, onde trabalhou por aproximadamente dois anos e meio com adolescentes autores de ato infracional em cumprimento de medida sócio educativa de internação. Em 2003 assumiu a Coordenação de Programa de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e Intrafamiliar na Prefeitura Municipal de Blumenau, neste mesmo ano foi efetivado como Assistente Social neste programa, onde trabalha até a presente data. Em fevereiro de 2013 concluiu um mestrado em Sociologia da UFPR, onde desenvolveu um projeto de pesquisa que teve como tema, o processo de construção de si na narrativa de homens autores de agressões nos contextos da violência de gênero. Desde abril de 2013 leciona no Curso de Serviço Social da Universidade Regional de Blumenau, onde desempenha a função de Coordenação do Curso.

O que é e como atua o Serviço Social no Brasil? 

O Serviço Social é uma profissão reconhecida pela divisão sócio técnica do trabalho, está sob os desafios e obstáculos cotidianos que muitas vezes vão em direção contraria ao projeto ético político da profissão. Ou ainda podemos dizer que a falta de crítica, o imediatismo, a fragmentação, o senso comum, o espontaneísmo são atitudes típicas da vida cotidiana repetidas automaticamente em face da burocracia institucional.

No campo da intervenção são muitos os desafios atuais. O maior deles é tornar esse projeto um guia efetivo para o exercício profissional e consolidá-lo por meio de sua implementação efetiva, ainda que na contramão da maré neoliberal. Os Serviço Social criou força a partir da política de saúde na década de 80 e atualmente através da política de assistência social e do SUAS vem conquistando cada vez mais espaço através do equipamento de CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e de CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social). É necessário, porém que façamos uma reflexão: 
O serviço social não deve corresponder a lógica do estado, na manutenção da desigualdade de renda e das outras expressões da questão social. O serviço social possui um norte bem claro que é possibilitar a construção de autonomia, inclusão, e acesso à cidadania. 
No entanto esse profissional, assim como outros profissionais atuam em serviços que possuem critérios que são excludentes, que não respeitam as diversidades e as individualidades dos sujeitos. Como Assistentes Sociais trabalhamos remando contra a corrente em busca da garantia do “direito de ser gente”, da mulher oprimida que ainda hoje recebe cerca de 30% menos que o homem no mercado de trabalho, nas mesmas funções conforme IBGE, da pessoa com deficiência que é invisível aos equipamentos e políticas públicas, e tantas outras expressões da questão social. 

Você já se deparou com situações em que alguma entidade ou grupo religioso tenha afetado seu trabalho no serviço social?

Antes de discorrer sobre esse assunto se faz necessário observar que as primeiras escolas de Serviço Social no Brasil surgiram na década de 30 fundamentadas na igreja católica com o objetivo de “ajudar” as pessoas. A partir da década de 60 o Serviço Social passa a questionar esta intervenção, em 1979 o Serviço Social aprova seu novo Currículo e passa por um momento de reconceituação, rompendo com essa abordagem funcionalista e positivista e com esta visão assistencialista originada da igreja católica. A partir da década de 80, mais especificamente em 1986, através da reforma sanitária e da aprovação da constituição em 1988 se abriu novas possibilidades para a implementação de políticas públicas do Serviço Social.
Considerando que a religião possui uma forte influência na construção dos valores de vida dos sujeitos, através do processo de intervenção no campo da violência de gênero nos deparamos no cotidiano profissional com diversas situações em que as mulheres alegam não separar devido ao "mito" do casamento ser consagrado por deus, assim como os homens "autores de violência contra a mulher", justificam pretenderem se separar, uma vez que "o que Deus uniu o homem não separa". 

Neste sentido é importante reconhecer que estas crenças foram construídas e edificadas ao longo da história de vida destas pessoas. Ainda podemos afirmar que muitos dos padres, bispos, pastores e líderes religiosos quando usam seu discurso reforçam os estereótipos de gênero, tais como: "o homem é a cabeça, e a mulher é o pescoço". Isso possui uma enorme influência na construção da subjetividade do indivíduo que convive numa relação violenta, o papel dos profissionais é possibilitar que haja uma reflexão.

Há influência religiosa nas políticas públicas de tal maneira que possa interferir na prática do Serviço Social?

As políticas públicas não devem ter influência religiosa, uma vez que o "Estado" é laico. No entanto a políticas públicas, gestores, técnicos, conselhos, profissionais que possuem intervenção direta ou indireta possuem princípios religiosos que podem por vezes interferir na implementação das políticas públicas, assim como aos critérios de acesso, podendo dessa forma influenciar na pratica nas políticas e serviços de Assistência Social entre outros.

Historicamente o Brasil tem várias religiões e práticas religiosas, de que maneira estas práticas afetam o acesso à população carente?

As civilizações possuem crenças, costumes e modos de se comportar que pode divergir entre ambas, considerando que estas práticas podem em alguns aspectos libertar em outros aprisionar.
As instituições religiosas podem ter práticas ainda com base assistencialista, que de certa forma mantém a miséria econômica. Como exemplo, podemos observar instituições religiosas com acumulação de capital e seus fiéis passando por necessidades. 
Dessa forma a desigualdade social é mantida e consolidada por estas instituições de forma contraditória.

Uma parcela destas instituições religiosas pode interferir de alguma maneira no trabalho de informação em relação à sexualidade ou aos diferentes núcleos familiares, já que, normalmente aceitam somente os núcleos tradicionais?

De certa forma isso acaba se tornando um dos grandes entraves, pois a questão religiosa interfere em diversos aspectos. 
Esta construção de valores como "O que Deus uniu o homem não separa", é responsável por muitas mortes, se não físicas simbólicas de mulheres que se submetem a manter um casamento mesmo que sob violência do companheiro, na perspectiva de corresponder à expectativa da família e a sua própria subjetividade. Outros contextos, com relação aos homossexuais, a discriminação e a exclusão acabam por trazer sequelas na vida desses sujeitos, assim como aos seus familiares e pessoas com as quais estabelecem relações. 
Cabe reconhecer que a sexualidade é uma construção social, conforme afirma a feminista francesa Simone de Beauvoir, "não se nasce mulher, torna-se mulher", assim não se nasce homem torna-se homem. Judith Butler e Joan Scott também trazem aspectos fundamentais neste sentido, que por hora possibilita repensar o sujeito dentro de sua individualidade nos diversos contextos da vida, inclusive o da sexualidade. Ou seja, isso é uma afronta a família nuclear burguesa tão defendida pela igreja. 

De que maneira as entidades religiosas podem ajudar a combater o aumento da desigualdade social no Brasil ou em outro cenário contribuir com esta desigualdade?

Buscando estratégias de redistribuição de renda. 

A pluralidade sexual e consequentemente as várias composições de núcleos familiares podem sofrer interferência de grupos religiosos?

Podem, através de repressão e outros meios anteriormente já descritos.

Qual a importância da manutenção da Laicidade do Estado para o Serviço Social?

É fundamental que o Estado seja laico, afinal as pessoas expressam diversidade e singularidade e devem ser respeitadas em seu contexto. Isso está diretamente ligado com o nosso compromisso ético, político e ideológico profissional.

Qual a correlação, se é que existe entre religião e violência doméstica?

A violência doméstica é algo complexo e atravessa diversos contextos, pois está instituída na construção dos valores que norteiam as pessoas. Pensando nos homens autores de violência contra suas companheiras, podemos afirmar que estas masculinidades agressoras fazem parte de nossa construção. Na obra "Poder Simbólico", Pierre Bourdieu (2007) aponta para os muitos ritos institucionais que também são exercidos nas escolas, no exército, na arte, na religião, ou na língua. Estes funcionam como sistemas estruturantes que compreendem instrumentos de conhecimento e de comunicação. São exercidos porque estão estruturados. Outro elemento que se faz necessário destacar é que estes homens possuem masculinidades diversas, entre elas masculinidades violentas; no entanto, não estão sozinhos. Outros homens, que não são instituídos com masculinidades violentas, também representam práticas de violência que podem estar associadas à forma como se comportam e fazem-lhes se sentir pertencentes ao mundo masculino ou, ainda, que somente assim serão reconhecidos como homens de verdade. Assim, Bourdieu (2010) sinaliza as estruturas de dominação que os homens utilizam através da violência física e da violência simbólica, a fim de manifestar sua honra e virilidade e de serem reconhecidos enquanto verdadeiros homens. 
As religiões possuem praticas extremamente machistas, que oprimem a mulher numa condição de submissão, é só perceber que os líderes em sua grande maioria são homens, sem falar na forma como transmitem estes valores que acabam por reforçar os estereótipos de desigualdade de gênero.

A manutenção do ECA pode ser afetado pelo discurso religioso?

O Estatuto da Criança e do Adolescente foi um avanço, assim como a lei Maria da Penha, o Estatuto do idoso, precisamos ir além! Pessoas com Deficiência são gente!!!!
E estão invisíveis aos olhos das políticas públicas, das famílias e também das instituições religiosas, que por hora não possuem nenhum movimento visível. As instituições religiosas possuem muita influencia na vida das pessoas, caso apoiem, por exemplo, a redução da maioridade penal, vão contra o que determina o estatuto. Uma vez que o sistema presidiário está completamente fragilizado.


(Artigo Publicado na 4ª Edição (Março/Abril de 2014)  da Revista Ateísta http://www.revistaateista.com/edicoes/revista04/


Créditos das Imagens:
1ª Imagem: Ricardo Bortoli
Demais Imagens: Reprodução

terça-feira, 18 de março de 2014

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Cultura- Games são uma forma de arte?

Sim, você pode se emocionar com um game. E muito.

Journey: Um dos games mais aclamados de 2012

A discussão é antiga, e fica mais forte, com novos jogos que não estamos acostumados chegando. Eles não são feitos paras os Gamers Hardcore. E sim para um público menor (Comparado ao público dos games de tiro em primeira pessoa, que são os mais vendidos do mundo).
As vezes tudo o que temos que fazer, é parar um pouco nossa vida agitada, olhar para a TV, e encarar como uma pintura, algo que alguém criou e espera que o público busque uma interpretação de sua obra, assim como um quadro, uma pintura, uma música, uma verdadeira obra de arte.


Pra quem acha que games são uma forma fútil de se perder tempo, saiba que até a ministra da cultura marta suplicy voltou atrás do que disse, e declarou que os Games são cultura (Relaxa e Joga).
Assim como um livro, teatro e cinema, temos as boas obras e as ruins, basta apenas filtrá-las.

segunda-feira, 17 de março de 2014

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Sociedade - Blumenau, Era uma vez uma ponte.

Transcrevo aqui, na integra, o discurso do Alemão (Rodolfo Souza Neto) feito na Câmara no dia 13/03, onde defende o antigo projeto da ponte da ponta aguda, que misteriosamente defendida pela ACIB, agora mudam de opinião e aceitam o novo projeto, pelo jeito, Napoleão não vai construir tão cedo a ponte prometida na eleição.

Boa tarde presidente demais vereadores da mesa e presentes.

Agradeço a oportunidade de podermos nos manifestar nesta casa,

Venho hoje aqui em nome do movimento ponta aguda cidadã, e dos moradores do bairro ponta aguda.
Venho falar sobre a nova ponte do centro que teve seu estudo de impacto de vizinhança publicado no dia 05 de março, quarta feira de cinzas, audiência publica marcada para 12 dias depois, dia 17 de março, e o encaminhamento para aprovação no coplan no dia 19 de março. ASSIM RÁPIDO MESMO!

Gostaria de começar com um breve relato dos acontecimentos

Os moradores do bairro ponta aguda, acompanharam os debates por muitos anos sobre a nova localização da ponte do centro, ate que em 2011, foi apresentado o local definitivo, a rua chile e rua Rodolfo Freygang. todos os trâmites legais, como ,eiv, apresentação de licenças ambientais, audiência pública, além de passar por todos os órgão públicos necessários, foram cumpridos. Um concurso nacional, com as regras da própria prefeitura, foi realizado, para a escolha do tipo de ponte.

Gastou-se mais de um milhão e meio de reais até este ponto. Com a aprovação a prefeitura fez um projeto junto ao banco interamericano de desenvolvimento, que foi aprovado, restando somente , fazer a licitação para o inicio das obras. mas na campanha eleitoral do ano de 2012, o atual prefeito, colocou como bandeira de campanha a mudança de localização da ponte acima citada.

No decorrer da campanha esta mudança não ficou clara, apenas que o local estava errado após vencer as eleições, o prefeito manteve a ideia, nomeou em dezembro de 2012 o secretario de planejamento, que somente a partir dai , buscou dar continuidade a essa ideia, e começou a fazer estudos de onde colocar essa nova ponte.

Durante o ano de 2013, pelo menos três lugares diferentes, e três tipos de pontes foram apresentados, apesar dessa incerteza a afirmação sempre foi de que esta troca era eminentemente técnica, mesmo que durante todo este período não tenha sido apresentado qualquer parecer técnico ou a empresa ou pessoa que havia dado este parecer. Finalmente decidiu-se pela ponte ligando a rua itajaí a rua Paraguai, inicialmente com um viaduto sobre a rua itajai e quatro pistas, depois optou-se por um rebaixamento de rua e duas pistas .

Este local foi bastante controvertido, pela sua localização num sitio histórico em uma curva de rio. frente a uma flagrante desordem na condução dessa decisão técnica, o ministério público entrou com uma ação, questionando a mudança e a licitação. apesar de ganho liminarmente a mesma foi derrubada, mas o processo no judiciário continua.Nós moradores da ponta aguda, durante todo esse processo nos mobilizamos, participamos de audiência pública promovida pela câmara de vereadores, procuramos a secretaria responsável pela decisão. sempre houveram respostas evasivas quanto à configuração do trânsito em nosso bairro, nunca se apresentou proposta definitiva. Houve um compromisso da prefeitura, em que tomada a decisão quanto ao sistema viário, seriamos chamados para uma apresentação e discussão sobre o mesmo.

Fomos surpreendidos quando foi publicado o eiv, pois todos sabemos que aquilo ali proposto é o que será feito, não somos inocentes de aceitar que o debate na audiência pública , terá qualquer efeito de mudança, senhores vereadores todos sabemos que as audiências públicas são apenas consultivas e não deliberativas, são apenas uma forma de dar legalidade e a falsa impressão que a comunidade participou dessa decisão, ou será que algo tão complexo pode ser melhorado, modificado significativamente em um debate de uma hora?

O que mais chama a atenção é que nesse eiv, se desrespeita claramente o plano diretor da cidade, pois esta ponte não foi contemplada nele, o sistema viário proposto vai totalmente contrário ao que diz o plano diretor que foi aprovado por essa casa, este eiv , diz claramente que as diretrizes do Blumenau 2050 plano elaborado pela prefeitura , por essa câmara e por entidades representativas da cidade esta equivocado, plano esse que o senhor prefeito , assumiu seguir. As propostas viárias vão de um rebaixamento na rua itajai, sem o devido estudo geológico, da colocação de 4 pilares dentro do rio , mais dois na calha do rio, sem os devidos estudos hidrológicos. Falam em viadutos em áreas urbanas, coisa que no mundo inteiro é tido como ultrapassado, vide os casos do Rio e São Paulo , onde vem sendo implodidos um a um, sem mencionar o uso desses viaduto como depósito de pessoas com problemas sócio econômicos, vide cracolândia.

Citam o custo menor dessa ponte em torno de 30 milhões, mas não falam dos valores das indenizações necessárias, dos custos dos viadutos, dos custos necessários para implantar todo esse novo sistema viário. A decisão por uma ponte pobre arquitetonicamente, numa das áreas mais lindas da cidade, mais parecendo uma ponte de rodovia, o compartilhamento da ciclovia com pedestres, sem mencionar em nenhum momento a interação com o complexo ciliar da margem esquerda, em nenhum momento afirmam que essas modificações serão efetivamente feitas, ou que as verbas para as mesmas estão garantidas, fazem uma comparação de custos com a ponte aprovada para rua chile, usando um subterfugio para enganar a população, pois aquela ponte , como não tem pilares no rio, custa muito mais caro.

Afirmo aqui senhores vereadores:

Uma ponte , no mesmo modelo da proposta na rua Itajaí , na rua Chile, custara muitíssimo mais barata que a aqui proposta, pois as intervenções serão muito menores. Desafio a prefeitura a me desmentir, tudo isto nos leva a vir a essa casa pedir socorro, sabemos que a audiência passará e o dever burocrático terá sido cumprido, sabemos que será aprovado no coplan, o mesmo coplan que aprovou a ponte da rua Chile, e que nesse novo eiv, diz claramente que foi uma decisão equivocada, como confiar numa nova decisão desse mesmo órgão, o mesmo secretario que decidiu pela rua chile, diz que se equivocou naquela época, bem, é muito provável que esteja equivocado agora. Quero reafirmar aqui, os moradores da ponta aguda sabem e aceitam que haja uma nova ponte no bairro, estamos prontos para recebê-la, mas essa proposta apenas tira o trafego da beira rio e das pessoas que vem do Garcia e joga na frente das nossas casas, sem dar a ele a fluidez necessária.

Portanto convocamos os nobres vereadores e estarem ao nosso lado, buscar o bom senso, para uma discussão mais aprimorada, mais participativa, que a prefeitura efetivamente apresente um estudo em que ela se comprometa efetivamente a fazer, não entrei em detalhes técnicos, mas para os senhores entenderem o que eu digo, busquei o um detalhe para exemplificar a proposta viária apresentada. Nesta proposta a ponte Adolfo Konder terá em 2016 , apenas uma faixa para todos os veículos que vierem ao centro entrarem na beira rio, se hoje nesta área os engarrafamentos são quilométricos, imaginem em 2016.

Finalizando, sr presidente, pedimos o máximo empenho dos senhores para evitar que se faça na ponta aguda o novo trevo da Mafisa, onde enormes verbas foram depositadas e hoje os moradores continuam a não ter a mobilidade exigida. Senhores vereadores a ponta aguda pede ajuda, pede socorro!


Créditos das Imagens: Reprodução
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Sociedade - Embarque agora: Os Pontos de ônibus de nossa cidade!

Por: André Luciano Heerdt

Sem manutenção, limpeza e abandonados no tempo, os pontos de ônibus de Blumenau, além da sujeira habitual, muitos estão abarrotados de publicidade ilegal e cartazes, uma afronta à beleza que a nossa cidade merece.
  
  No centro da cidade até que os pontos foram valorizados, modernizados. A população dispõe de ar-condicionado e proteção da chuva, já ao contrário acontece nos bairros. Perto de escolas, postos de saúde entre outros, é preciso ter paciência e um certo jogo de cintura para se proteger da chuva e também da possibilidade de se estar com compras de supermercado ou coisas do gênero. 
    
    Hoje talvez o principal ponto turístico da cidade de Blumenau, ponto obrigatório para vêm conhecer a cidade é o Parque Ramiro Ruediger.  que deveria ser um "cartão postal da cidade", é o exemplo mais vergonhoso para qualquer munícipe. Já que o local do Restaurante Frohsinn está abandonado e sem solução imediata para uso turístico. Então, como levar parentes e amigos para passear e não perceber o abandono, o descaço público? Vejam o ponto de ônibus bem em frente a entrada do Parque em algumas imagens amadoras de celular:

      Neste ponto que fica na entrada do parque, ainda se encontram adesivos de Ana Paula (ex- candidata a prefeita) e de Ivan Naatz (ex- candidato a vereador), ambos rasgados, mas identificáveis.Na parte de trás, parte do revestimento de lata, está aberto e tornasse um perigo cortante para qualquer um. 

        




      

       



E continuando a falar do Parque,  que é o principal ponto para a prática gratuita de esportes, lazer, corrida e caminhadas, vejam como estão as lixeiras do local, já denunciadas pelo Blog do Jaime e após  mais de 20 dias, continuam do mesmo jeito, sem identificação da maneira de reciclagem, sem tampas, sem sacos e que exemplo podemos mostrar para nossos filhos, que crescem sendo educadas no parque? Local excelente para aplicabilidade de idéias Sustentáveis, local lindo e amplo para Projetos que beneficiem todos como especificação de espécies de árvores, identificação de flora e fauna.

Andando pela cidade, você encontra de tudo. Pontos de ônibus sem placas identificando que ali é uma parada, escondida atrás de um poste, o que mostra a ineficiência de uma política para melhoramento dos abrigos de pontos, uma política eficaz para manutenção dos matos ao redor. Não podemos culpar unicamente a Gestão Atual do Poder Público, porque se voltarmos a uns 12 anos atrás, tudo era e continua do mesmo jeito. O custo para realização e melhoramento dessas coisas é bem mais baixo que manter o aluguel por exemplo da Câmara de Vereadores de Blumenau, na qual foi retirada da Prefeitura send oque agora querem construir a sede própria. Ou seja, não há uma inversão  de valores neste caso? 
      É quase impossível encontrar um ponto de ônibus bem conservado e sem poluição. Fora da lei, empresas de oferta de crédito, igrejas, cestas de café, cursos de porteiro, vagas para emprego, anunciantes de tatuagens em domicílio usam as paradas dos coletivos municipais e intermunicipais como classificados públicos. Não há multas para essas publicidades, não há punição ao abandono da Gestão Pública.



Neste ponto do Bairro Água Verde, é assim toda semana, todos os dias: lixo, pichação em muro particular. Parte da culpa neste caso, pode ser dado as pessoas, que ao verem tanta sujeira, poderiam colocar a sua, em outro local. Talvez já que existe uma escola nas proximidades, daria para se fazer uma Educação Recreativa com as crianças, ensinando a zelar pelo patrimônio de todos. Em dias de chuva, não têm como se esconder. Sem contar os atrasos dos ônibus, principalmente da Linha 902 - Loteamento Primavera, que são frequentes, diários podemos dizer. Melhor evitar, mas não seria correto incentivar o uso do Transporte Público?

Agora a população passa por mais um colapso. O Aumento da Tarifa de Transporte Público na cidade. Aumento que no ano de 2013 foi então derrubado por uma ação do então vereador Jefferson Forest, isentando o Consórcio mantenedor do ISS, foi aceito e aprovado. A tarifa que era de R$ 2,90 voltou a R$ 2,75 e agora em 2014 o Consórcio alega que os altos custo de combustíveis e salários obrigam ao aumento para R$ 3,00. Como o tempo passa, as pessoas esquecem, lá vêm o Poder da Administração Pública com aumento acima do que já foi dado e revogado anteriormente. Mas não é caso único em Blumenau, apesar da cidade não ser Metrópole e estar longe desta situação o Ipea indicou que, de 2000 a 2012, a passagem subiu 67% a mais do que o IPCA. No período de 2000 a 2012, a tarifa de ônibus aumentou 192%, portanto 67% acima da inflação oficial (IPCA), que foi de 125%. Esses números são de um estudo publicado no mês de julho de 2013, pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), com abrangência nas principais regiões metropolitanas do país.
No caso de Blumenau, as Manifestações tomaram a rua, e vão voltar a tomar, mas que venha também, para exigir do Poder Público, o fim do monopólio que é o Consórcio mantenedor do Transporte, a abertura de Licitação para novos interessados em assumir e fazer os investimentos necessários para a melhoria do transporte e não simplesmente sempre alegar que o aumento é para cobrir despesas e custos. A falta de uma Política Pública para o Transporte é necessária e urgente. Se os boatos do passado que os mantenedores do Saneamento e do transporte bancaram a eleição destes que estão aí, é hora de dar um basta e o fim deste laço, ou corremos o risco sério de vivenciamos uma guerra sem fim entre população e tomadas de decisões contrárias aos anseios da mesma.

O povo está no seu direito, porque os verdadeiros vândalos, não não o povo e sim os vândalos do erário público que assaltam engravatados  todos os dias nossos bens e levam nossa dignidade. Somos contra a violência, porque não se justifica nada agressões e até feridos, mas o exemplo de parar e cobrar um diálogo para se chegar ao bem coletivo, isso sim precisa ser apoiado. A voz do povo é a voz que clama pelo bem de todos.



Créditos das Imagens:

1ª Imagem: Reprodução - ponto de ônibus Ramiro Ruediger
2ª Imagem: Reprodução - ponto de ônibus Ramiro Ruediger
3ª Imagem: Reprodução - ponto de ônibus Ramiro Ruediger

4ª Imagem: Reprodução - lixeiras do Parque Ramiro Ruediger.
5ª Imagem: Reprodução - ponto de ônibus
6ª Imagem: Jaime Batista
7ª Imagem: Jaime Batista

domingo, 16 de março de 2014

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Trânsito - O que significam aquelas linhas brancas pintadas no asfalto da Rua Governador Jorge Lacerda?

Essa é uma pergunta que muitos motoristas e moradores do bairro da Velha se fazem e para a qual a maioria ainda não encontrou explicação. As linhas brancas pintadas no asfalto da Rua Governador Jorge Lacerda são uma novidade no trânsito do perímetro urbano na cidade e bem que mereciam uma notinha esclarecedora da prefeitura explicando à população do que se trata, porquê foram pintadas e o que essa sinalização significa.

Este tipo de informação é importante porque após um acidente nas primeiras horas da manhã do dia 13 de março em que um condutor perdeu o controle do veículo bem em cima das linhas brancas, um morador reclamava: “isso aí não serve prá nada, só para deixar o asfalto mais escorregadio e depois dá nisso!”

Ocorre que esta sinalização que ninguém conhece porque quem deveria informar a população do que se trata não explicou, é justamente para estimular o motorista a reduzir a velocidade em curvas perigosas como a do local, ainda mais em dia chuvoso.

É que alguns assuntos sobre trânsito, por mais simples que pareçam para os profissionais ou para quem entende de trânsito, podem parecer óbvios, simples demais, mas não é bem assim para os usuários da via. Além disso, a população não respeita o que não conhece.

Para quem está acostumado a dirigir na BR a sinalização até que soa familiar, pois se parece muito com aquelas linhas brancas pintadas sempre próximas aos postos da Polícia Rodoviária estadual ou federal. Mas, porquê na Rua Governador Jorge Lacerda?

Essa também foi uma pergunta dos representantes do Conselho Comunitário de Segurança do bairro da Velha diante da curiosidade de quem os questiona, o que aproveitamos para explicar em uma das reuniões ordinárias. Pergunta para um, pergunta para outro e ninguém até então sabia a resposta.

Essas linhas brancas que amanheceram pintadas no asfalto numa das principais vias de acesso ao bairro da Velha e que pegaram muita gente de surpresa chamam-se Linhas de estímulo à Redução da Velocidade (LRV).
Sempre na cor branca, a LRV é um conjunto de linhas paralelas que, pelo efeito visual, induz o condutor a reduzir a velocidade do veículo em pontos críticos da via, onde os gestores do trânsito desejam que ela seja reduzida para evitar acidentes.

A LRV pode ser utilizada antes de curvas acentuadas, declives acentuados, cruzamentos rodoferroviários, ondulações transversais ou onde estudos de engenharia indiquem a necessidade. No entanto, o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, volume IV, não recomenda a generalização de seu uso para preservar assim a sua eficácia, o que seria um dos motivos para explicar a pouca utilização na sinalização viária urbana.

Tanto a largura das linhas quanto a distância entre elas variam conforme a velocidade regulamentada na via e a redução que se pretende. Quando passarem por lá, notem que as linhas brancas vão se aproximando cada vez mais conforme a proximidade do cruzamento próximo à Cooper Hering e da faixa de pedestres. É para o motorista entender que ele tem que reduzir a velocidade.

Agora que todo mundo já sabe o que são e para que servem as Linhas de estímulo à Redução da Velocidade (LRV), vamos respeitar esta sinalização e reduzir a velocidade para evitar acidentes.

Educação para o trânsito com responsabilidade social. Paz no Trânsito: faça a sua parte!



Créditos das Imagens:1ª  Imagem: Márcia Pontes 
2ª Imagem: Divulgação nas redes sociais