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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

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Cinema - (Diário Cinéfilo) Advogados, Ladrões, Nazistas, Alienígenas e a Última Sexta-Feira!

Hoje inauguro uma nova seção no TdB, o Diário Cinéfilo! Neste espaço pretendo relacionar os filmes que assisti na última semana contendo uma classificação e um breve comentário. A ideia surgiu justamente da preguiça falta de tempo de escrever resenhas complexas sobre todos os filmes que gostaria e também por acreditar que desta forma seja possível falar sobre um número bem maior de obras, tanto boas quanto ruins. Então, sem muita enrolação, eis os filmes que assisti na semana que passou:


Utilizarei a seguinte escala na classificação dos filmes:
★★★★★ Obra-Prima
★★★★½ Excelente
★★★★ Muito Bom
★★★½ Bom
★★★ Mais ou Menos
★★½ Desapontante
★★ Fraco
½ Ruim
Terrível


O Cliente (1994)
"The Client" – Dirigido por Joel Schumacher
★★½ Desapontante
Esta era a peça que faltava para eu assistir todos os filmes baseados nas obras do escritor John Grisham, no entanto, devo dizer, o mais fraco de todos. Se você é fã de Grisham ou de filmes de tribunal, recomendo A Firma (1993), O Júri (2003) e Tempo de Matar (1996), mas os dois dirigidos por Schumacher, O Cliente e Dossiê Pelicano (1993), são os menos interessantes, ambos cheios de clichês dos anos 90, desde a trilha sonora até a construção dos personagens (que não faz jus a riqueza presente nos livros). É incrível como ambos já estão muito datados, mesmo se comparados com filmes bem mais antigos. Recomendável apenas para quem gosta do autor ou de temas relacionados ao Direito.



Ladrão de Casaca (1955)
"To Catch a Thief" – Dirigido por Alfred Hitchcock
★★★ Mais ou Menos
Estou numa jornada para por em dia os filmes do mestre Hitchcock ainda não assistidos. É importante frisar que nem todos os trabalhos dele são obras-primas, mas ainda assim são bons filmes, como é o caso desta comédia romântica com Cary Grant e Grace Kelly. A trama mostra um ex-ladrão de joias é acusado de uma série de roubos na Riviera Francesa e para provar sua inocência ele precisa pegar o verdadeiro ladrão. Um filme bem executado, mas com nada de especial.




A Vida é Bela (1997)
"La vita è bella" – Dirigido por Roberto Benigni
★★★★★ Obra-Prima
Sabe aqueles filmes que você tem vergonha de dizer que não assistiu? Bem, esse eu já posso tirar dessa lista! E agora me arrependo de não tê-lo assistido antes, uma obra perfeita. Sem dúvidas, uma visão completamente diferente sobre a Segunda Guerra Mundial, inicia como um conto de fadas e se transforma num pesadelo, capaz de fazer as pessoas gargalharem e se debulhar em lágrimas, mostra que a vida é bela, mas também é horrível.





Guardiões da Galáxia (2014)
"Guardians of the Galaxy" – Dirigido por James Gunn
★★★★½ Excelente
Um dos melhores filmes do ano, mistura perfeita de ação, comédia, super-heróis de quadrinhos e galhofa espacial. Sou suspeito para falar, pois sou fanboy do universo Marvel, por isso faço uma comparação dentro deste universo e afirmo que Guardiões da Galáxia é melhor que Os Vingadores. A trilha sonora (Awesome Mix Vol. 1) é um capítulo a parte, faz uma semana que não escuto outra coisa. Chris Pratt detonou como o protagonista Peter Quill, o Star-Lord, Zoe Saldana também estava a altura, mas o melhor de todos foi Bradley Cooper como o guaxinim Rocket, inspirado nos personagens de Joe Pesci em Casino e Os Bons Companheiros, ele estava tão insano quanto. Até Vin Diesel, que acho um péssimo ator, fez bem o seu trabalho, aliás, o melhor papel de sua vida, uma árvore falante com uma única frase!



Jason Vai Para O Inferno - A Última Sexta-Feira (1993)
"Jason Goes to Hell: The Final Friday"- Dirigido por Adam Marcus
Terrível
Outra epopeia na qual me engrenhei ultimamente foi reassistir todos os filmes da franquia Sexta-Feira 13. Eis que surge na minha lista o nono filme e segunda tentativa de fazer um capítulo final para a saga, e olha que quase conseguiram, pois este filme é tão ruim que somente fizeram um novo capítulo 8 anos depois, porém, conseguiram ser ainda piores com Jason X (2001). Quero esclarecer que sou fã da franquia, meus filmes preferidos são o primeiro, o quarto e o sexto, mas este filme é intragável. Jason mal aparece, os efeitos estão medonhos e o suspense dá lugar à tosqueira. Altamente não recomendado.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

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Trânsito - O que morreu de motociclistas em Blumenau de 1999 a 2012 dá para encher 4 aviões


412 vidas perdidas. Esse é o saldo de motociclistas mortos na cidade de Blumenau entre 1999 e 2012. O que morreu de motociclista nesses anos em nossa cidade dava para fazer uma carreata com 83 veículos de passeio. Ou para encher 4 aviões da Azul, modelo EMBRAER-175 (com capacidade para 106 pessoas), desses que levantam voo diariamente do aeroporto de Navegantes. É MUI-TA COI-SA! É muita gente morta! São muitas vidas perdidas! 


Imagem: Reprodução.

Inclusive, no ano de 2008, tivemos uma menina na faixa etária entre 1 a 4 anos, que estava de carona na moto e morreu. No ano de 2010, um menino com menos de 1 ano morreu de carona em uma moto. Outro detalhe: em todo o período, as taxas municipais (para cada 100 mil habitantes) dispararam acima da taxa nacional. 

Os dados oficiais são do Ministério da Saúde, com base no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e disponíveis para consulta pública neste link.

Para identificação dos óbitos por acidente de trânsito foram levantados os óbitos por causas externas, registrados segundo o CID-10 (Classificação Internacional de Doenças-10) como decorrentes de acidentes de transporte (Grande Grupo CID-10 Acidentes de Transporte, categorias V01 a V99). 



O ano em que mais morreram motociclistas em Blumenau foi 2010, quando 58 vidas foram perdidas (51 homens, 6 mulheres e uma criança com menos de um ano que estava de carona na moto). Enquanto a taxa nacional de óbitos de motociclistas por 100 mil habitantes foi de 5,67, em Blumenau foi quase quatro vezes maior: 18,77.


 Segundo dados do Observatório Nacional de Segurança Viária (2014), com base nos pedidos de indenização ao Seguro DPVAT, incluindo os pedidos de reembolso de despesas médicas, mortes e invalidez, no ano de 2011 foram 561 pedidos a mais de motociclistas em relação aos condutores de outros tipos de veículos. No ano de 2012 esse número saltou para 616 de diferença e baixou para 570 em 2013.
Ainda assim, estamos falando de 570 motociclistas feridos, mortos ou inválidos em Blumenau, a mais do que os condutores de outros veículos. Isso, contando só os que ingressaram formalmente com pedidos de indenização ao Seguro DPVAT. 


Fonte: Observatório Nacional de Segurança Viária (2014)

Até o primeiro semestre de junho de 2014, ainda que os números de pedidos de indenizações tenham baixado drasticamente (42 entre os motociclistas e 9 entre motoristas), ainda assim, estamos falando de 33 ciclistas a mais. Agora, vai saber se todo mundo que se acidentou entrou com os pedidos de indenização!

Só que ainda tem muito mais por saber acerca das mortes de motociclistas no município, coisas que não muita gente não gosta que pergunte porque incomoda:

- Quanto custa para o sistema de saúde de Blumenau essas mortes?

- Quanto se gasta em atendimento de socorro? Em cirurgias? Em reabilitação? Qual o custo social para as famílias?

- Quantos motociclistas se envolvem diariamente em acidentes em Blumenau? Qual a faixa etária? Mais homens? Mais mulheres?

- Entre os entregadores de pizza e motoboys? Aumentaram os acidentes de trajeto e de trabalho utilizando motos?

Por algum motivo que ainda não se sabe (talvez a falta de efetivo para digitar os dados dos boletins de ocorrência de acidentes de trânsito, talvez a falta de informações sobre notificações compulsórias deste tipo nos hospitais, ou qualquer outro), os dados acima e atualizados não constam no Portal da Transparência, da Prefeitura Municipal de Blumenau, conforme determina a Lei de Acesso à Informação.

Finalizo, respondendo a uma pergunta que me foi feita durante uma entrevista em uma rádio: “o que você pretende com esses números?”

Pretendo informar a população, chamá-la à responsabilidade e à todos os envolvidos nos acidentes e suas consequências. Pretendo sensibilizar o poder público para a falta de políticas públicas específicas para a segurança no trânsito na cidade, para a falta de campanhas educativas e preventivas e de outras ações permanentes voltadas para a redução da acidentalidade.

Estes números chocam, mas estão com dois anos de atraso. Precisamos dos dados atualizados, reais, para que possamos georreferenciar, pôr no mapa, analisar, interpretar e começar a agir rápido, pois nestas questões também estamos atrasados. Não saber os números que refletem a realidade não significa que ela não exista.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

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Política - Brasil: Perguntas que não querem calar


O Brasil é um país maravilhoso, com muitas possibilidades e com um povo inteligente. Um povo capaz de realizar tantos feitos maravilhosos, um povo caridoso que nunca se negou a ajudar o próximo quando necessário. Vimos isso em todas as enchentes que sofremos aqui no Sul, o povo sempre está disposto a ajudar, nunca se negou a dar a mão aos necessitados e desamparados.

O Brasil é considerado o país que tem a flora mais rica do mundo, além de ser o campeão mundial em variedades de flores. Reúne em torno de 50 mil espécies (fonte). 

O Brasil possui o maior volume de água doce do planeta sendo que 70% dessa água encontra-se na Amazônia (veja mais detalhes).

Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), que anualmente publica o estudo Mercado brasileiro de software e serviços traçando um panorama do setor e delineando tendências para o futuro. No mais recente documento, divulgado em agosto de 2013, a Abes apontava que o faturamento da indústria brasileira de software e serviços atingira uma receita de US$ 27,2 bilhões em 2012, incluindo exportações de US$ 2,2 bilhões – cifra ligeiramente diferente da apresentada pela Softex por conta de diferenças metodológicas entre os dois estudos. Com esse resultado, o Brasil se posicionou na sétimo lugar no ranking mundial dos maiores fabricantes de softwares, considerando apenas o mercado interno e excluindo as exportações, superando países como Canadá, Austrália, Índia e Coreia do Sul (veja mais detalhes). 

Pois é isso que mostra que o nosso país tem muita coisa boa e nem falamos em pesquisas na área da saúde, não falamos em pesquisas na área da agricultura e ainda nos esportes, pois mesmo com o vexame da copa nós “ainda” somos os primeiros e melhores do mundo no futebol...

Só não consigo entender como esse mesmo povo que realiza feitos tão grandiosos se deixa iludir e ser manipulado da forma como somos. Um povo que mora num país abençoado com tudo que há de melhor, nós temos quatro estações que nos favorecem e muito na agricultura temos a melhor fauna e flora do mundo, somos o país que mais água potável tem no mundo, então qual é o problema, o que nos falta?

Porque ainda há pessoas passando fome neste país, declarando que seus filhos menores têm que se prostituir para levar comida pra casa? Porque o povo morre em hospitais públicos por falta de atendimento?

Porque nossos filhos não têm uma escola digna, com professores bem remunerados para formar as nossas crianças e ajudar esse país crescer? Sem estudo como podemos competir com a evolução diária do nosso admirável mundo novo?

Porque nossos políticos só agem em causa própria quando estão no poder? Mas quando vem pedir votos prometem tudo inclusive o impossível para não perder seus cargos. 

Isso tem que mudar, eu preciso acreditar que esse povo que eu conheço e que é tão solidário e batalhador, que diariamente trabalha e vive nas condições em que estamos para sustentar suas famílias não vai mais aceitar isso. 

Vivemos num país maravilhoso, mas vivemos como mendigos, pois hoje estamos mendigando o que é nosso por direito , algo que e está na Constituição Federal do Brasil em seu Art. 6°

Não podemos esquecer que nós temos o direito de viver neste país e de ter orgulho dele. Nosso país não é ruim, muito pelo contrário, tem tudo para ser um dos o melhores países pra se viver. O que deve ser mudado com urgência são os dirigentes deste país. 

As eleições estão chegando e está na hora de fazer cumprir com nosso dever nas urnas, votar com consciência, pesquisar quem está solicitando o seu voto e cobrando o que foi prometido após as eleições.

Pois se não conseguirmos dessa forma, infelizmente não haverá outra a não ser pela força, e eu sei que não é isso que esse povo passivo quer.
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Trânsito - 82 ciclistas morreram em acidentes em Blumenau entre 1999 e 2012


82 mortes. Este é o saldo de vidas que se foram sobre pedais na cidade de Blumenau entre os anos de 1999 e 2012 e uma vida que fosse, já seria demais! A maioria homens (72) e 10 mulheres com idade entre 5 e 80 anos ou mais. O ano mais violento para os ciclistas foi 2005, que atingiu o pico com 10 óbitos. Os anos de 2000, 2004 e 2009 registraram 8 óbitos, respectivamente. Somando por faixa etária entre 1999 e 2012, foram 4 mortes de crianças com idade entre 5 e 9 anos e outras 7 de crianças entre 10 e 14 anos. Provavelmente, ganharam as bicicletas de presente de seus pais, padrinhos, tios ou avós em festas de aniversário e de final de ano, mas sucumbiram à violência no trânsito. 



Mortes de ciclistas no trânsito de Blumenau


Faixa etária


Número de mortes
5 a 9 anos
4
10 a 14 anos
7
15 a 19 anos
9
20 a 29 anos
13
30 a 39 anos
15
40 a 49 anos
10
50 a 59 anos
8
60 a 69 anos
9
70 a 79 anos
5
80 anos e mais
2
Fonte: SUS/SIM/MS (2014)

O levantamento foi elaborado a partir dos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, com base nas certidões de registro de óbito  e na descrição do local da ocorrência do evento.

Para identificação dos óbitos por acidente de trânsito foram levantados os óbitos por causas externas, registrados segundo o CID-10 (Classificação Internacional de Doenças-10) como decorrentes de acidentes de transporte (Grande Grupo CID-10 Acidentes de Transporte, categorias V01 a V99), tópico que agrupa entre outros acidentes, os acidentes envolvendo pedestres, ciclistas, motociclistas, ocupantes de automóvel, camionete, ônibus, veículos de transporte pesado, triciclo e outros.

Para cálculo do número de acidentes com óbito de ciclista, per capita pela população brasileira, foram utilizadas as estimativas intercensitárias disponibilizadas pelo DATASUS que, por sua vez, utiliza fontes do IBGE. Os dados são oficiais e podem ser consultados neste link: 
https://www.deepask.com/goes?page=Acidente-de-transito-com-morte-de-ciclista:-Veja-o-numero-de-obitos-e-a-taxa-por-100-mil-pessoas-no-seu-municipio e possibilita a comparação com dados de outros municípios.


Identidade histórica

Consultando algumas fontes do Arquivo Histórico de Blumenau José Ferreira da Silva e trabalhos de pesquisa do historiador Adalberto Day, é inegável a identidade histórica e cultural de Blumenau com a bicicleta. Elas foram os principais meios de transporte dos colonos por muito tempo e também dos funcionários da Estrada de Ferro Santa Catarina (EFSC). Também já foram vendidas até em livrarias, como a Livraria Carlos Wahle, que publicou anúncio no Jornal A Cidade, de 19 de outubro de 1924, que tinha entre seus itens as “bicycletas”.

Era tanta bicicleta na cidade que já chegaram a ter placas, cadastro na Delegacia de Polícia e arrecadação do Imposto de Veículos e Transporte Público (IVTP). Com declaração de venda e tudo, como é obrigatório para com os automóveis hoje em dia!

Nem parece que Blumenau tem fábricas de bicicletas na cidade, uma delas considerada  maior fábrica de bicicletas infantis da América Latina! Trata-se da Nathor, que fica na Itoupava Central, tem mais de 230 empregados e fabrica bikes infantis aro 12” e aro 16”.

O jornal Der Urwaldsbote, até anunciou em 26 de setembro de 1903, junto com a chegada do primeiro automóvel a Blumenau, o fim da era das bicicletas, mas, definitivamente, tal profecia não se cumpriu.

Estranharam que eu não tenha comentado sobre as 82 mortes de ciclistas entre 1999 e 2012? Pois, foi proposital. Os números de óbitos e as faixas etárias falam por si só. Preferi lembrar alguns fatos sobre a identidade histórica e cultural de Blumenau com a bicicleta. Prefiro mencionar que há casos diários de acidentes e mortes de ciclistas que não são notificados. E, junto com a memória de todos os ciclistas mortos, de 5 a 80 anos ou mais, prefiro lembrar daqueles que pedalam diariamente para ir e vir do trabalho, da escola, para fazer trajetos curtos pela cidade e pelos bairros.

Preferi lembrar daqueles que sabem que uma cidade sustentável se faz não só com carros e motos, mas também com ações efetivas para deslocamentos seguros de todas as pessoas no trânsito.

Voltando ao anúncio do jornal Der Urwaldsbote, também arrisco: com 1,2 mil emplacamentos novos por mês numa cidade com uma frota de 231.836 (mais de 4,5 mil veículos são baixados e fora de circulação) e ruas que não têm mais para onde se alargar para caber tanto motorizado, vai chegar uma hora em que o trânsito vai parar!  Não adianta empurrar o problema de lado, porque uma hora pára e já estamos atrasados que chega para pensar a mobilidade sustentável.

Infelizmente, os dados oficiais do banco de dados do SUS só nos informam das mortes de ciclistas até 2012 e no banco de dados oficial do município não constam informações que nos possibilitem uma leitura real, local e atualizada. Mas, a morte deles não pode ser tratada como em vão. Tampouco a vida dos que continuam pedalando diariamente pela cidade. Meus sentimentos às famílias e à sociedade.


Imagem: Reprodução.