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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

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Trânsito - Jovens representam maior risco para violência no trânsito.

Imagem: Reprodução
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Por André Mags andre.mags@zerohora.com.br
Publicado originalmente no Jornal Zero Hora  Rio Grande do Sul em 21/09/2013

Costume de tomar altas quantidades de álcool em pouco tempo deixa eles mais expostos a acidentes.

Imagem: Reprodução
Aurinez Rospide Schmitz e Flavio Pechansky lembram que os motoristas reincidentes representam um problema grave de saúde pública, mas os jovens bebedores ocasionais são mais perigosos no trânsito. Eles praticam o chamado binge drinking, como é conhecido o costume de tomar altas quantidades de álcool em pouco tempo nos Estados Unidos.

O problema é que, diferentemente dos dependentes de álcool, que são mais velhos, os jovens têm ainda mais dificuldade em estipular um limite para a bebedeira e sua experiência de trânsito é menor. Por isso, os adeptos do binge drinking levam mais perigo às ruas e às estradas do que os alcoolistas veteranos.
Imagem: Unimed
- O problema mais frequente entre os motoristas que bebem não é o alcoolismo e sim a violência e os acidentes de trânsito. O bebedor episódico, por exemplo, é o que causa mais acidentes -  afirma o médico especialista em dependência química Sérgio de Paula Ramos.

Foi devido ao número expressivo de acidentes à noite e durante a madrugada envolvendo jovens e relacionados ao consumo de álcool que o Detran criou a operação Balada Segura. Por meio da operação, Detran, Brigada Militar, órgãos municipais de trânsito e outras entidades realizam blitze para retirar das ruas os condutores embriagados.


Ao se comparar os verões de 2012 e 2013, fica evidente o recrudescimento das blitze no Rio Grande do Sul. Em janeiro e fevereiro de 2012, 6.320 veículos foram parados. Este ano, esse número passou para 10.979 no mesmo período, um aumento de 73,7%.


Imagem: Governo Federal

ENTENDA:

Quando é dependência



A medicina trabalha com critérios para diagnosticar casos de dependência de qualquer tipo de droga

    Imagem: Reprodução
  • Essa inovação no diagnóstico ocorreu na década de 1980 e pode ser aplicada em qualquer indivíduo. Alguns desses critérios são:
  • Perda de controle: desejo incontrolável de consumo.
  • Tolerância: necessidade de consumir doses maiores para obter o mesmo efeito de quando se bebia doses menores.
  • Síndrome de abstinência: surgimento de sintomas físicos e psíquicos quando o consumo é reduzido ou interrompido.
  • Tentativa de evitar a síndrome de abstinência: busca pela bebida para não sentir os sintomas da abstinência.

Consumo de baixo risco

- Consumo de baixo risco é aquele cuja ingestão de determinadas quantidades de álcool que não causa dependência. Para os homens, essa quantidade significa 14 doses por semana e não mais que quatro doses por ocasião. Já para as mulheres, 12 doses por semana e apenas duas por evento. Uma dose corresponde a 10 gramas de álcool, o equivalente a uma latinha de cerveja ou uma taça de vinho bem servida.

Imagem: Fiat


Fonte: Hospital Albert Einstein (SP)

Zero Hora