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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

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Sociedade - A mediocridade da ostentação

Por Jael Jaime Rainert / Texto de Anderson Moura
(Clique nas imagens para ampliar)

O funk ostentação, o que dizer sobre isso?

Imagem: Reprodução
Jovens e crianças de periferia deixaram de querer uma bicicleta, um patins, uma bola ou algo do tipo.

Hoje com a ajuda da mídia, propagandas e o delicioso funk ostentação que bate massivamente na tecla que ter é ser, com isso esses jovens das classes inferiores colocam mesmo na cabeça que pra serem aceitos ele precisam ter um carro importado, roupas de marca, ir pra balada e ficar no camarote.

Pois bem, eles querem isso, o seu mundo gira em torno disso, e eles não estão nem ai se podem tirar a vida de alguém praticando furtos, sequestro ou traficando, desde que tudo isso satisfaça seu ego.

Chegamos a um ponto em que a alienação é grande, a ponto em que a manipulação da mídia e o funk ostentação serem tão grandes de tal forma, que eles conseguem produzir pessoas que acham que ter coisas, e bens de consumo, realmente estão ligados diretamente a felicidade e que para ter essa felicidade e a aceitação na sociedade, acabam moldando sem saber, uma geração obcecada pelo consumo e esquecida do amor, da vida, das coisas simples que realmente fazem a diferença.

A pior geração que eu já testemunhei.

Não quero só me referir ao funk ou as classes baixas, falo de todas as classes que são manipuladas e que com lançamento de novos produtos criam uma necessidade de que "eu preciso disso para viver".
Me refiro a todas as classes e a mídia criando necessidades em pessoas, principalmente jovens que para serem aceitos na sociedade eles precisam ter algo material que preencha uma vida vazia.