Uma história em que os personagens são retratados como animais: os judeus são ratos e os nazistas são gatos.
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Há histórias que não devem ser contadas apenas em livros. Maus, a História de um sobrevivente, é uma delas.
A mídia das histórias em quadrinhos, foi agraciada com obras
de arte, histórias maduras e abordagens de assuntos adultos e escuros, como Watchmen(1986)
de Alan Moore e O cavaleiro das
trevas(1986) de Frank Miller, que aliás, juntamente com Maus revolucionaram as
histórias em quadrinhos, tirando a visão que as HQs são apenas para o público
infantil.
A história de Maus, é sobre o pai do autor. Art Spiegelman queria muito contar a história de seu pai, um judeu
sobrevivente do holocausto na segunda guerra mundial(1939-1945), e por gostar
muito de quadrinhos, resolveu conta-la dessa forma.
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Como se fosse numa Fábula, o autor retrata os personagens como
animais, Os judeus são os ratos (em alemão “Maus”), nazistas são gatos (perseguem
os ratos), poloneses são porcos, norte americanos são cachorros e ingleses como
peixes. O uso dessa característica se refere a propaganda nazista na guerra.
A ideia dos nazistas era de que os judeus eram
insignificantes e como ratos, se referiam ao seu grande número populacional, e
precisavam ser exterminados.
A história é intercalada com imagens do passado e no
presente, da situação nos campos de concentração e na relação do autor com seu
pai, que ainda sofria com as marcas do holocausto. Maus obteve tamanho reconhecimento que foi a primeira HQ a ganhar o prêmio PULITZER.
Pra quem gosta sobre os assuntos referentes à segunda guerra mundial e holocausto, Maus é uma leitura mais que recomendada.