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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

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Sociedade - Violência Urbana, qual a solução?

Por Carlos Eduardo Veloso
(Clique nas imagens para ampliar)

Imagem: Reprodução
Parece uma letra de música de rap, mas supostamente foi dito por Marcola, lider do PCC, que circulou pelas redes sociais, mas na verdade é uma crônica de Arnaldo Jabor. Infelizmente é uma realidade. Fica aqui um alerta para todos que estão envolvidos com segurança pública para refletirem!


Nós somos uma empresa moderna, rica.
Se funcionário vacila, é despedido e jogado no “micro-ondas”… ha, ha…
Vocês são o Estado quebrado, dominado por incompetentes.
Nós temos métodos ágeis de gestão.
Vocês são lentos e burocráticos.
Nós lutamos em terreno próprio.
Vocês, em terra estranha.
Nós não tememos a morte.
Vocês morrem de medo.
Nós somos bem armados.
Vocês vão de três-oitão.
Nós estamos no ataque.
Vocês, na defesa.
Vocês têm mania de humanismo.
Nós somos cruéis, sem piedade.
Vocês nos transformam em superstars do crime.
Nós fazemos vocês de palhaços.
Nós somos ajudados pela população das favelas, por medo ou por amor. Vocês são odiados. Vocês são regionais, provincianos.
Nossas armas e produto vêm de fora, somos globais.
Nós não esquecemos de vocês, são nossos fregueses.
Vocês nos esquecem assim que passa o surto de violência.


Imagem: Reprodução
Isto é muito preocupante, pois vemos aqui um marginal que conhece profundamente sobre organização e política. Pois vivemos numa sociedade que lava as mãos e deixa que o estado cuide de tudo, mas não amigos, devemos estender as mãos e começar a trabalhar, participar de associações voltadas a educação e entretenimento da infância e adolescentes. Porque a solução em acabar a violência urbana só vai acabar se formos solidários uns para com os outros e começarmos de nossas crianças, assim depois de talvez algumas décadas, tenha amenizado, exatamente, "décadas!" O problema da violência que existe hoje só amenizará depois de décadas se começarmos a trabalhar em soluções agora. Se isso não acontecer, acredito que haverá um cós social. Quem quer começar a dar as mãos agora?