Por Luiz Flávio Gomes / Arquivo JusBrasil
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O
termômetro da nossa insanidade coletiva, incluindo os setores radicais
da mídia, está subindo, paralelamente à violência desbragada. Onde falta
ética e educação de qualidade, ou seja, um bom IDH (índice de
desenvolvimento humano), sobra a marcha tribal da insensatez. Em ano
eleitoral, é de se imaginar que o clima quente da reação emotiva contra a
violência, tal qual o do verão, vai bem longe. O Brasil continua na
contramão da história civilizatória.
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Nosso estágio de desigualdade socioeconômica (a melhora dos últimos anos foi totalmente insuficiente) e de degeneração moral coletiva chegou ao fundo do poço. Enquanto não rompermos a herança maldita da nossa estúpida, corrupta e violenta colonização, não vamos nunca sair desse atoleiro sanguinário e parasitário comandado pelas elites burguesas do capitalismo extrativista e selvagem. Só existe um caminho para a ruptura: ética e educação de qualidade para todos, tal como fizeram, depois de muita luta do povo, os países do elogiável capitalismo evoluído e distributivo (Dinamarca, Noruega, Suécia, Japão, Coreia do Sul etc.).
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Educação civilizatória obrigatória, em
período integral, promovendo-se assim, finalmente, nossa primeira grande
revolução! Temos todos, ricos e pobres, o dever imperativo categórico
(Kant) de levantar essa bandeira. Os 47 países com melhores IDH do mundo
têm 1,8 assassinatos para cada 100 mil pessoas. O Brasil, com IDH
ridículo para sua riqueza, é o 16º país mais violento do planeta, com
27,1 assassinatos, por 100 mil habitantes, em 2011. Enquanto não
radicalizarmos no sentido da educação universal e da melhora substancial
da renda per capita do povo que trabalha duramente, só resta ir
contabilizando os “cadáveres antecipados”, a ira, o ódio, a insatisfação
e a indignação massiva (que são os ingredientes de uma estrondosa
revolução que ainda não ocorreu).
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Luiz Flávio Gomes é Jurista e professor. Fundador da Rede de
Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Foi Promotor
de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999
a 2001).
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