Por Walner Bernardes - Reizinho
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O Termo Sociedade Civil, nasce no Brasil em final dos anos 70, sendo sinônimo de Participação e Organização da população civil na luta por direitos contra o regime ditatorial militar da época, por isso o nome Sociedade Civil.
O engajamento em qualquer Organização da época tinha um significado de desobediência e resistência ao regime político vigente.
Muitas destas organizações existentes eram articuladas por partidos políticos excluídos insurgentes na clandestinidade, pois a época somente o Partido do Governo, ARENA e o então M.D.B. este considerado de esquerda consentida, tinham o direito de atuar no cenário político e na vida política do Pais.
A luta da Sociedade Civil então se dava pela busca de Direitos, Justiça Social e Liberdade, sendo apoiados por alas da Igreja Católica e outras religiões.
Com o inicio da década de 80, dar-se-ia inicio do processo de abertura política, com progressiva participação e representação política sendo obtida através das pressões populares, culminando com a saída dos militares do governo no ano de 1985.
Ao descortinar-se um novo período na conjuntura política nacional, o termo Sociedade Civil inicia suas modificações que acompanham esta conjuntura. Dos discursos de 70 onde a democracia direta e participativa era tida como modelo ideal de governo, nos remetendo a Ágora da antiga Grécia, busca-se a partir de então e mais fortemente na década de 90 a ampliação do campo da Sociedade Civil.
A autonomia que se buscava nos anos 70 e 80 continha em seu âmago o sentido de cidadania, e tem nos anos 90 sua resignificação. Com a nova Constituição batizada de “Constituição Cidadã”, coloca então esta Sociedade Civil a executar o exercício da civilidade e responsabilidade social do cidadão, introduzindo na vida da sociedade Direitos - como conceito básico de cidadania, como também Deveres, buscando a responsabilização de cada cidadão brasileiro.
Imagem: Reprodução |
O engajamento em qualquer Organização da época tinha um significado de desobediência e resistência ao regime político vigente.
Muitas destas organizações existentes eram articuladas por partidos políticos excluídos insurgentes na clandestinidade, pois a época somente o Partido do Governo, ARENA e o então M.D.B. este considerado de esquerda consentida, tinham o direito de atuar no cenário político e na vida política do Pais.
A luta da Sociedade Civil então se dava pela busca de Direitos, Justiça Social e Liberdade, sendo apoiados por alas da Igreja Católica e outras religiões.
Imagem: Reprodução |
Ao descortinar-se um novo período na conjuntura política nacional, o termo Sociedade Civil inicia suas modificações que acompanham esta conjuntura. Dos discursos de 70 onde a democracia direta e participativa era tida como modelo ideal de governo, nos remetendo a Ágora da antiga Grécia, busca-se a partir de então e mais fortemente na década de 90 a ampliação do campo da Sociedade Civil.
A autonomia que se buscava nos anos 70 e 80 continha em seu âmago o sentido de cidadania, e tem nos anos 90 sua resignificação. Com a nova Constituição batizada de “Constituição Cidadã”, coloca então esta Sociedade Civil a executar o exercício da civilidade e responsabilidade social do cidadão, introduzindo na vida da sociedade Direitos - como conceito básico de cidadania, como também Deveres, buscando a responsabilização de cada cidadão brasileiro.
Imagem: Reprodução |
Mas as lutas por reformas e novas conquistas não podem cessar, devemos sempre buscar aquilo que nos é de direito, uma vida digna, com qualidade e igualdade de direitos, somente assim faremos do Brasil um pais melhor para se viver.