Por Rafael Alexander Marghotti
Estreou na última sexta-feira Thor: O Mundo Sombrio, dando sequência à saga do príncipe asgardiano e ao universo Marvel.
Estreou na última sexta-feira Thor: O Mundo Sombrio, dando sequência à saga do príncipe asgardiano e ao universo Marvel.
Sinopse
Enquanto Thor (Chris Hemsworth) liderava as últimas
batalhas para conquistar a paz entre os Nove Reinos, o maldito elfo negro
Malekith (Christopher Eccleston) acordava de um longo sono, sedento de vingança
e louco para levar todos para a escuridão eterna. Alertado do perigo por Odin
(Anthony Hopkins), nosso herói precisa contar com a ajuda dos companheiros
Volstagg (Ray Stevenson), Lady Sif (Jaimie Alexander), entre outros, e até de
seu irmão, o traiçoeiro Loki (Tom Hiddleston), em um plano audacioso para
salvar o universo do grande mal. Mas os caminhos de Thor e da amada Jane Foster
(Natalie Portman) se cruzam novamente e, dessa vez, a vida dela está realmente
em perigo.
As primeiras impressões em relação ao filme são
boas, uma trama concisa que contrabalanceia muito bem os momentos de tensão e
os alívios cômicos, melhor que o primeiro Thor e sem sombra de dúvidas melhor
que Homem de Ferro 3, fato que de certa forma é um alívio para os fãs do
universal Marvel, que temiam que as coisas descambassem para a galhofa de agora
em diante.
Gostei muito do fato da trama ser bastante focada
em Asgard, mostrando Midgard (Terra) apenas quando necessário, a direção de
arte cuidadosamente preparou cenários dignos da realeza mitológica nórdica,
assim como os efeitos visuais evoluíram bastante em relação ao primeiro, as
cenas externas e paisagens estão muito melhores. E as batalhas? Excelentes! Com
certeza o diretor Alan Taylor aprendeu muito dirigindo episódios de Game of
Thrones.
Frigga (Rene Russo) teve uma participação mais
ativa e importante para a trama, o que contribuiu de maneira muito positiva
para a Trama, Thor e Odin seguram as pontas como sempre, mas, novamente a
grande estrela da película foi o Deus da Trapaça e da Travessura, Loki. É
impressionante como o vilão consegue ser mais carismático que o herói, mas os
trejeitos, os sarcasmos e a personalidade que Tom Hiddleston deu a Loki fazem
com que ele se destaque até mesmo no filme dos Vingadores, frente a presença do
fanfarrão Tony Stark.
Imagem: Reprodução |
Como aspecto negativo, cito a participação de Jane
Foster, apesar de gostar muito de Natalie Portman como atriz, acho que sua
personagem está deslocada nesse roteiro, tentaram encaixar uma história de amor
em meio a um conflito cósmico-mitológico, mas para isso o roteiro se utiliza de
coincidências um pouco difíceis de aceitar.
O núcleo de vilões não possui nada de especial, mas
conduz o enredo de forma crível para um final interessante. E como era de se
esperar, alguns elementos durante o filme fazem a ligação com os demais filmes
do universo Marvel, destaque para a cena no meio dos créditos, que puxa o
gancho para “Os Guardiões da Galaxia”, previsto para agosto de 2014.
"Eu dei minha palavra que voltaria."