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sexta-feira, 2 de maio de 2014

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Economia - Brasil, País Sem Leis!


As pequenas e micro empresas no Brasil juntas são responsáveis por 60% da geração de emprego e ainda 20% do PIB, segundo dados do IBGE. Além disso, das 6 milhões de empresas formalizadas no Brasil, 99% são pequenas e micro empresas.

Com esses dados podemos facilmente concluir que o que move o país são as pequenas e micro empresas, e que sem elas o Brasil entraria em um colapso inimaginável. Contudo com tamanho impacto que essas empresas representam na vida de todos nós brasileiros, e consequentemente, na economia do país como um todo ou seja, na nação brasileira. É inacreditável como o governo faz pouco caso ou não demonstra nenhuma preocupação em manter essas empresas atuantes no mercado.

O brasileiro segundo pesquisa é um dos povos mais empreendedores do mundo. Cria-se uma micro empresa com o sonho de prosperar e chegar a ser uma pequena empresa, média e porque não, uma grande empresa. Dizem que sonhar não custa nada, então porque não sonhar grande? Realmente sonhar não custa nada, mas manter uma empresa competitiva no Brasil custa muito. Custa muito caro mesmo!

Com uma das maiores cargas tributárias mundiais, burocracias, obrigações intermináveis, o empreendedor que na maioria das vezes não possui conhecimento para atender tantas exigências, se vê diante de um fardo muito pesado para suportar.

Para amenizar um pouco essa carga do contribuinte, depois de anos de discussão esta semana, nos dia 29/04/2014 estava marcada a votação do Projeto de Lei 221/12. Nesse projeto estava previsto o fim da Substituição tributária pelas empresas optantes do simples nacional, a inclusão de todas as categorias empresariais nessa modalidade além do aumento do teto para faturamento entre outros pedidos dos empresários.

Como era de se esperar a votação foi adiada para a próxima semana, pois a presidente Dilma Rousseff já havia ameaçado de vetar alguns pontos, a menos que sejam satisfeitos alguns pedidos do governo. Com isso as cúpulas dos partidos agora devem se reunir para que cada um ceda um pouco, a favor do outro para então sim, voltar à votação. 

As empresas que são as grandes interessadas não estão em discussão, e sim as vantagens que cada partido terá em relação a esse projeto de Lei.

E o empresário como fica diante dessa realidade? O empresário se vê obrigado a abrir mão do sonho logo nos dois primeiros anos, pois não consegue cumprir com tantos compromissos e obrigações.

E assim o Brasil caminha.

O Brasil que tem uma das mais modernas constituições do mundo e ao mesmo tempo um país sem Lei.

Imagens: Reprodução