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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

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Política - Napoleão Bernardes em dúvida existencialista... Apoiar ou não apoiar os servidores.

   Vemos algumas discrepâncias em discursos políticos, todos nós já nos acostumamos a isso, em um momento um político apoia uma coisa e outro momento outra. Não deveríamos ficar surpresos pois já estamos acostumados à tão conhecida prostituição partidária onde "alguns" políticos se "afiliam" em última instância ao partido que mais lhes convêm. Alguns...


   Agora também vemos a mesma situação quando se trata de discursos e promessas. Logicamente sabemos que uma pessoa com um mínimo de bom senso é capaz e deve mudar de ideia em relação a um assunto quando sua consciência mandar. Mas alguns assuntos não parecem perder importância, ou parecem? Ou será que quando a "água bate nos fundilhos" a situação fica diferente provocando uma mudança de pensamento?


   No ano de 2009 o então Vereador Napoleão Bernardes apoio os servidores públicos municipais inclusive propondo uma "força-tarefa"para efetuar um "planejamento anual" (lembra alguma coisa? PPA Talvez?) para a concessão de reajustes ao servidor para o ano de 2010.

   No ano de 2013 o já Prefeito Napoleão Bernardes, o mesmo cara de 2009 acredite você ou não (ao menos o sorriso é parecido), veta o PPA aprovado pela Câmara de Vereadores afirmando que seria "irresponsabilidade" para com o servidor. Pois é, repito, quando a "água bate na consciência" a situação parece mudar de figura não é? Há também  a Carta Compromisso assinada por Napoleão no ano passado, por ocasião das eleições para com os servidores municipais.

   Discrepâncias existem, e em teoria ao menos ninguém melhor do que o prefeito para conhecer a situação financeira do município, mas convenhamos, um pouco de coerência no discurso não faz mal a ninguém. Ou será que ele prometeu tanta coisa porque achou que não ganharia as eleições? Pois é, acontece que deu Zebra e ele ganhou, basta agora assumir o compromisso com os servidores públicos se ele quiser "administrar" o município de forma eficiente, pois funcionário insatisfeito nem sempre está propenso a "vestir a camisa" não acha? Talvez se diminuir alguns dos cargos comissionados que ao contrário do discurso em campanha estão sendo distribuídos a rodo na prefeitura ele conseguiria alguns "trocadinhos" pra melhorar os salários. 

Fica no final a dúvida, será que muita coisa vai mudar do discurso à prática? A dúvida permanece...

Foto: Reprodução.